Cordel do Modernismo (capa / lançamento em SP)

Dedicado a Jair Alves:

(28págs., R$3)

Obs.: Neste sábado, 01/09/12, a partir das 11h, faremos o lançamento do Cordel do Modernismo na Escola Lourival Brandão dos Santos, no Jardim Reimberg, em terras paulistanas. Compareçam!

Um cordel-homenagem: obrigado, Zenilda!

 

Foi uma das homenagens mais bonitas que já recebi nessa vida, e veio dessa amiga querida: Zenilda Lua. Como afeto pouco é bobagem, foi apresentada no dia da Ciranda de Poesia mediada por outra pessoa especialíssima: Sônia Gabriel. Quando vim postar o cordel, descobri que a Sônia já o havia feito no blog dela; assim, e para manter esse círculo, é para o blog da Sônia que direciono os visitantes destes Cordéis Joseenses:

 

"Um Cordel pro Paulo Barja" (por Zenilda Lua)

 

Zenilda, Sônia: obrigado, sempre!

 

P.R.Barja

 

Décimas: "O migrante joseense merece nosso respeito"

por Paulo R. Barja

 

Vivo aqui em São José
dos Campos e sou feliz,
mas sempre que alguém me diz
que “migrante é só ralé”,
logo respondo: “Não é!”
Já chega de preconceito:
não dá pra ser desse jeito
e, se um perde, ninguém vence:
o migrante-joseense
 merece nosso respeito!

 

Mora-se às vezes bem mal,
mas nunca porque se queira:
ninguém faria a besteira
de pensar que isso é legal.
Que a justiça seja igual
pra todos, isso é perfeito:
ser pobre não é defeito
pra paulista nem cearense:
o migrante-joseense
merece nosso respeito!

 

Não se pode achar normal
taxar um homem de “imundo”,
de “drogado” ou “vagabundo”,
só por causa de um local.
No hospital municipal,
cada quarto, cada leito
é do povo por direito:
ao povo todo pertence!
o migrante-joseense
merece nosso respeito!

 

Quem constrói uma cidade,
muitas vezes, vem de fora;
já está passando da hora
de saber que isso é verdade.
Vejam: universidade,
Embraer e até prefeito...
Eu mesmo vim, disse: “Aceito
trabalho que me compense!”
o migrante-joseense
merece nosso respeito!

 

Também sei de muita gente
que nasceu em São José
e migrou, com força e fé,
pra destino diferente.
Basta ser inteligente
para entender que o sujeito
trabalha mais satisfeito
ao ser respeitado. Pense!
o migrante-joseense
merece nosso respeito!

 

Não importa o paradeiro:
o homem produz Vida e Arte
por aqui, por toda a parte,
doando-se por inteiro.
Viva o povo brasileiro,
misturado assim, perfeito,
com amor dentro do peito
e a alma sempre circense:
o migrante-joseense
merece nosso respeito!

 

 

(obs.: este é um dos poemas integrantes do "Cordel da Cidadania")

 

Varal de Cordéis Joseenses (agosto/2012)

E vem mais por aí...!

Cordel da Cidadania

Saiu!

"Este cordel é dedicado aos Libertários
de S.J.Campos e do mundo todo"



O Cordel da Cidadania foi escrito no período de um ano (jun/2011 a jun/2012), e seus 11 poemas foram "testados na rua" - na maioria das vezes, na Praça Afonso Pena e na região central de São José dos Campos. Um dos poemas é o Rap do Pinheirinho, apresentado na noite de 21/jan/2012 no pavilhão central do Pinheirinho, menos de 24 horas depois derrubado por forças estaduais.

Achei importante deixar estes poemas registrados num único folheto, para retratar essa trajetória vivida em nossa cidade e em nosso país.

P.R.Barja

Camiseta "Cordéis Joseenses"

A nova camiseta "Cordéis Joseenses": em creme ou verde (bem) claro,
tamanhos de P a GG (o da foto é GG), a R$25