(ufa...)
Foram quase 4 meses
de madrugadas ao léu
pra (re)compor esta história
e colocar no papel
o navio misterioso
que agora virou cordel:
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Cordel na Escola (VI)
Sempre na trilha cordelística, participamos também da Mostra Cultural do Colégio Anglo (SJC).
Com a equipe do Anglo: valeu, moçada!
domingo, 26 de setembro de 2010
Cordel na Escola (V)
Depois da verdadeira "homenagem cordelística" na Escola Avanti, partimos para a exposição na Mostra Cultural do Colégio Poliedro (SJC).
sábado, 25 de setembro de 2010
Cordel na Escola - Sarau "Cordéis Joseenses"
O sábado começou bem cedinho, com apresentação dos Cordéis Joseenses na Escola Avanti, em SJC.
Surpresa bonita, que emocionou antes mesmo do início do sarau:
Surpresa bonita, que emocionou antes mesmo do início do sarau:
todos os alunos (e professores) uniformizados de Cordéis Joseenses!
A prof. Caren fez a apresentação e, em seguida, contamos um pouco da história dos cordéis, desde a origem na Europa até a chegada e difusão pelas terras brasileiras.
Apresentamos um cordel cantado e, em seguida, as crianças fizeram seus números - muita música boa, do mestre Vinícius de Moraes.
Depois... a prof. Caren passou uma peneira de adivinhas, em forma de poesia!
Crianças e pais se juntaram à brincadeira gostosa das adivinhas (tiradas do cordel joseense De que Bicho Estou Falando).
Após as adivinhas, outro momento especial: crianças, professora e autor apresentaram A Flor Falante para os pais.
Pra encerrar com muito alto astral, faltava só escolher a música. Qual?
Juro que fiquei morrendo de vontade de pedir "Carinhoso", do mestre Pixinguinha. E não é que, de repente, uma das mães começa: "Meu coração... não sei porque..."
Foi muita beleza junta, sabe? Beleza de felicidade
(e, como os Beatles já diziam, "a felicidade é uma arma quente", né?)...
Obrigado aos parceiros queridos de sempre...
e obrigado aos pais e crianças pelas palavras afetuosas
- isso faz a gente ter a certeza de que viver é bom...!
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Aqui tem Arte e Cultura (CAC Walmor Chagas)
Poema de divulgação do novo Centro de Artes Cênicas Walmor Chagas
(Jardim da Granja, São José dos Campos)
Sei que a vida é correria,
correria às vezes dura;
precisamos de descanso
pra acalmar dessa loucura:
aqui no Jardim da Granja
também tem Arte e Cultura!
Quem quiser se Articular
não tem que ir a outra parte:
visite a Rua Netuno
- não vá confundir com Marte! –
aqui no Jardim da Granja
também tem Cultura e Arte!
Venha ao Centro de Artes Cênicas
Walmor Chagas, dê uma canja
pra Teatro, Dança e Música:
a programação se arranja
- também tem Arte e Cultura
aqui no Jardim da Granja!
(Jardim da Granja, São José dos Campos)
Sei que a vida é correria,
correria às vezes dura;
precisamos de descanso
pra acalmar dessa loucura:
aqui no Jardim da Granja
também tem Arte e Cultura!
Quem quiser se Articular
não tem que ir a outra parte:
visite a Rua Netuno
- não vá confundir com Marte! –
aqui no Jardim da Granja
também tem Cultura e Arte!
Venha ao Centro de Artes Cênicas
Walmor Chagas, dê uma canja
pra Teatro, Dança e Música:
a programação se arranja
- também tem Arte e Cultura
aqui no Jardim da Granja!
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Pro Neymar
(que ficou chateado porque o técnico não o deixou cobrar 1 pênalti)
Quem nunca se revoltou
não compreende quem erra.
Quem nunca perdeu a calma?
Carneiro bom também berra!
Pra nunca ver confusão,
só indo pra baixo da terra!
não compreende quem erra.
Quem nunca perdeu a calma?
Carneiro bom também berra!
Pra nunca ver confusão,
só indo pra baixo da terra!
domingo, 12 de setembro de 2010
O combinado e o improvisado
(ou "quando o não-lugar vira lugar")
Acabo de chegar de uma apresentação-surpresa: nem eu sabia que aconteceria.
No encerramento do Festivale esgotaram-se os ingressos para a peça "da Lucélia Santos", e muita gente ficou de fora.
Tanto artista pelejando pra juntar público, e tanto público ali sem poder ver o artista!
Não dava pra ficar daquele jeito, pensei.
Conversei com algumas pessoas que não tinham conseguido ingressos, pra saber se teriam interesse em ouvir cordéis. O pessoal topou - animadamente, pra minha alegria.
Esclareço que em nenhum momento houve a ideia de fazer um protesto. O que bateu forte foi a vontade de garantir que as pessoas que foram buscar arte na noite de domingo, naquele espaço, tivessem acesso à arte de alguma forma.
- Pessoal, já aviso que não tenho nada a ver com a Lucélia Santos, ok?
(risos).
Aí perguntei pro povo:
- Pessoal, vamos para a praça ou ficamos aqui mesmo, do lado de fora do Teatro Municipal?
(que fica no último piso de 1 shopping, pra quem não conhece São José dos Campos)
Como o pessoal estava na maioria com carro estacionado no shopping, e como estava frio pra ficar na praça, foi consenso geral ficar por ali.
Então espalhei os cordéis no chão e fui falando um pouco sobre cada um.
A ideia era fazer um self-service, com o próprio público escolhendo o que queria ouvir, mas eu queria tanto "estrear" o cordel mais recente que o pessoal -gentilmente- topou.
Foi uma estreia bem especial. Um público especial, generoso, que foi ver uma coisa mas estava ali, de coração aberto pra arte, pra outras artes.
A apresentação foi breve: parece que a vedação acústica do teatro não era perfeita e os aplausos do lado de fora atrapalharam a apresentação oficial, de dentro do teatro.
Breves momentos de tensão, logo contornados.
O segurança Souza (abraço, meu amigo!) foi muito gentil e tudo se acalmou.
Daí pra frente, continuou uma conversa em roda menor, de pessoas que acreditam no fazer artístico, gente séria, de diferentes idades, envolvida com literatura. Gente apaixonada - bom conversar com gente assim. É desses momentos de encontro apaixonado que nascem ideias, projetos, novos encontros.
Obrigado a todos vocês ali presentes.
Antes de artistas, somos cidadãos.
Antes de cidadãos, parceiros.
Antes de parceiros, irmãos no mundo.
Acho que o episódio de hoje traz uma conclusão muito importante:
ainda que uma grande parte do público seja realmente motivada a sair de casa para ver apresentações com "artistas famosos, globais", esse mesmo público é bastante receptivo para novidades, para apresentações de arte que para eles é nova, desconhecida.
Não se deve, em hipótese alguma, subestimar a cabeça das pessoas.
Temos, todos nós, muitas fomes. Fome de Arte, por exemplo. Artes.
E pra quem tem fome, o mais importante não é o local. É o alimento.
"A gente não quer só comida...", como diz a canção dos Titãs.
Só pra finalizar a história, um adendo: depois de tudo isso, enquanto rolava a cerveja numa padaria de bairro (Santana), o atendente -que não nos conhecia- perguntou se a gente morava por ali. Respondi que não: a padaria dele "aconteceu" pra gente, sem nada combinado. Ele então disse uma frase que me arrepiou na hora por resumir a noite, com aquela sabedoria popular genial:
"Ah, o improvisado é quase sempre sempre melhor que o combinado!"
Ah, esse povo sabe das coisas!
Acabo de chegar de uma apresentação-surpresa: nem eu sabia que aconteceria.
No encerramento do Festivale esgotaram-se os ingressos para a peça "da Lucélia Santos", e muita gente ficou de fora.
Tanto artista pelejando pra juntar público, e tanto público ali sem poder ver o artista!
Não dava pra ficar daquele jeito, pensei.
Conversei com algumas pessoas que não tinham conseguido ingressos, pra saber se teriam interesse em ouvir cordéis. O pessoal topou - animadamente, pra minha alegria.
Esclareço que em nenhum momento houve a ideia de fazer um protesto. O que bateu forte foi a vontade de garantir que as pessoas que foram buscar arte na noite de domingo, naquele espaço, tivessem acesso à arte de alguma forma.
- Pessoal, já aviso que não tenho nada a ver com a Lucélia Santos, ok?
(risos).
Aí perguntei pro povo:
- Pessoal, vamos para a praça ou ficamos aqui mesmo, do lado de fora do Teatro Municipal?
(que fica no último piso de 1 shopping, pra quem não conhece São José dos Campos)
Como o pessoal estava na maioria com carro estacionado no shopping, e como estava frio pra ficar na praça, foi consenso geral ficar por ali.
Então espalhei os cordéis no chão e fui falando um pouco sobre cada um.
A ideia era fazer um self-service, com o próprio público escolhendo o que queria ouvir, mas eu queria tanto "estrear" o cordel mais recente que o pessoal -gentilmente- topou.
Foi uma estreia bem especial. Um público especial, generoso, que foi ver uma coisa mas estava ali, de coração aberto pra arte, pra outras artes.
A apresentação foi breve: parece que a vedação acústica do teatro não era perfeita e os aplausos do lado de fora atrapalharam a apresentação oficial, de dentro do teatro.
Breves momentos de tensão, logo contornados.
O segurança Souza (abraço, meu amigo!) foi muito gentil e tudo se acalmou.
Daí pra frente, continuou uma conversa em roda menor, de pessoas que acreditam no fazer artístico, gente séria, de diferentes idades, envolvida com literatura. Gente apaixonada - bom conversar com gente assim. É desses momentos de encontro apaixonado que nascem ideias, projetos, novos encontros.
Obrigado a todos vocês ali presentes.
Antes de artistas, somos cidadãos.
Antes de cidadãos, parceiros.
Antes de parceiros, irmãos no mundo.
Acho que o episódio de hoje traz uma conclusão muito importante:
ainda que uma grande parte do público seja realmente motivada a sair de casa para ver apresentações com "artistas famosos, globais", esse mesmo público é bastante receptivo para novidades, para apresentações de arte que para eles é nova, desconhecida.
Não se deve, em hipótese alguma, subestimar a cabeça das pessoas.
Temos, todos nós, muitas fomes. Fome de Arte, por exemplo. Artes.
E pra quem tem fome, o mais importante não é o local. É o alimento.
"A gente não quer só comida...", como diz a canção dos Titãs.
Só pra finalizar a história, um adendo: depois de tudo isso, enquanto rolava a cerveja numa padaria de bairro (Santana), o atendente -que não nos conhecia- perguntou se a gente morava por ali. Respondi que não: a padaria dele "aconteceu" pra gente, sem nada combinado. Ele então disse uma frase que me arrepiou na hora por resumir a noite, com aquela sabedoria popular genial:
"Ah, o improvisado é quase sempre sempre melhor que o combinado!"
Ah, esse povo sabe das coisas!
Cordel a granel
Lançamento dos Cordéis Joseenses na escola Mater Dei, no dia 11/set/2010.
Na foto, Isabel, garota-propaganda e capista mostrando o trabalho que fez para o folheto da
Flor Falante.
domingo, 5 de setembro de 2010
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