Ainda em Portugal, a primeira oficina de performance (na foto, o Rei D. Afonso Henriques).
terça-feira, 27 de abril de 2010
Uma rua mais antiga que um país
sábado, 24 de abril de 2010
Cordel Novo
Primeira Exposição Internacional
Em 21 de abril de 2010, na cidade de Guimarães (Portugal), os Cordéis Joseenses tiveram sua primeira exposição internacional. Foi colocado um varal de cordéis no Campus Azurém da Universidade do Minho, durante o Congresso Mundial de Comunicação e Arte (WCCA´2010).
Agradecemos a todos os interessados e, em particular, à prof.Rosa (UNESP/Bauru), pelo entusiasmo na divulgação do trabalho.
Um pouco de história: Guimarães é considerada a cidade onde nasceu Portugal, no séc.XII. E Portugal é, para nós, o cais de partida do cordel que, lá desenvolvido desde o séc.XVI, chegou ao Brasil, provavelmente no séc.XVIII. Por tudo isso (e pelas muitas belezas vistas em solo português, inclusive a poesia pelas ruas, como na foto), é bom poder refazer essa ponte!
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Conversando com Arievaldo
Meu amigo Arievaldo,
escrevo só pra dizer:
a caixa com os folhetos
acabei de receber.
Eu já falei, mas repito:
seu projeto é bem bonito,
vou ler tudo com prazer!
Abraços,
PAULO BARJA
Paulo Roxo, meu amigo
Vejo que és um poeta
E já que gostou da caixa
Doravante minha meta
E fazer o livro então
Numa segunda edição
Toda ampliada e correta.
Abraços,
ARIEVALDO VIANA
escrevo só pra dizer:
a caixa com os folhetos
acabei de receber.
Eu já falei, mas repito:
seu projeto é bem bonito,
vou ler tudo com prazer!
Abraços,
PAULO BARJA
Paulo Roxo, meu amigo
Vejo que és um poeta
E já que gostou da caixa
Doravante minha meta
E fazer o livro então
Numa segunda edição
Toda ampliada e correta.
Abraços,
ARIEVALDO VIANA
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Supon...
(canção de Silvio Rodriguez, que Chico Buarque adaptou pra Nara cantar em português. Trabalhei em cima da adaptação, criando uma nova versão pra ser feita a duas vozes... mas nunca apresentei. Parece que finalmente está chegando a hora... segue um trecho:)
Supõe que nós marcamos um cinema
Mas chegas lá pro meio da sessão
Pois teu trajeto tem algum problema
Que só te leva noutra direção
Supõe que agora a tela te ilumina
E eu fico assistindo ao teu perfil
Supõe a tua mão tão recolhida
Que não percebe a tua mão
Que não percebe a TUA mão
Que não é sim, que não é não
Supõe que nunca és surpreendida
E supõe que és minha...
Supõe que nós marcamos um cinema
Mas chegas lá pro meio da sessão
Pois teu trajeto tem algum problema
Que só te leva noutra direção
Supõe que agora a tela te ilumina
E eu fico assistindo ao teu perfil
Supõe a tua mão tão recolhida
Que não percebe a tua mão
Que não percebe a TUA mão
Que não é sim, que não é não
Supõe que nunca és surpreendida
E supõe que és minha...
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Carta Aberta: São José falando para o mundo
Caros amigos das Artes em São José e alhures:
Parem as máquinas e gravem a data de hoje: 14/abril/2010.
A partir de agora, graças a um grupo joseense de artistas, está invertida oficialmente aquela velha (e falsa) máxima segundo a qual o que é bom vem de SP. Pelo contrário: quem quiser ver o melhor trabalho artístico dos últimos anos sobre o universo caipira pode vir de SP pra cá, pro Vale do Paraíba.
Não sou eu que estou dizendo. É o pessoal do Grupo Galpão, por exemplo... e agora a crítica do Estadão:
www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,um-dia-ouvi-a-lua-peca-de-luis-alberto-de-abreu,537855,0.htm#bb-md-noticia-tabs-1
Acho que uma matéria como essa, com direito a foto na capa do jornal, é uma conquista de espaço pra ser comemorada por todos nós. Como diria o Antonio Nóbrega: é São José falando para o mundo!
Meus amigos da Cia Teatro da Cidade: agora é se preparar, porque tenho certeza de que isso é só o começo de uma longa caminhada... vem muita estrada pela frente!
Parabéns!
Parem as máquinas e gravem a data de hoje: 14/abril/2010.
A partir de agora, graças a um grupo joseense de artistas, está invertida oficialmente aquela velha (e falsa) máxima segundo a qual o que é bom vem de SP. Pelo contrário: quem quiser ver o melhor trabalho artístico dos últimos anos sobre o universo caipira pode vir de SP pra cá, pro Vale do Paraíba.
Não sou eu que estou dizendo. É o pessoal do Grupo Galpão, por exemplo... e agora a crítica do Estadão:
www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,um-dia-ouvi-a-lua-peca-de-luis-alberto-de-abreu,537855,0.htm#bb-md-noticia-tabs-1
Acho que uma matéria como essa, com direito a foto na capa do jornal, é uma conquista de espaço pra ser comemorada por todos nós. Como diria o Antonio Nóbrega: é São José falando para o mundo!
Meus amigos da Cia Teatro da Cidade: agora é se preparar, porque tenho certeza de que isso é só o começo de uma longa caminhada... vem muita estrada pela frente!
Parabéns!
terça-feira, 13 de abril de 2010
A viola fala
... e dá pra ouvir, na voz dela, ecos de Mario de Andrade - e até do Fernando Pessoa, com seus heterônimos... Acontece o seguinte: depois do cantador nordestino pegar a viola pra falar do "Calor que há nessa terra", um cantador valeparaibano resolveu responder bem do seu jeito... com um calango, claro:
PONTO IDEAL
Tudo tudo nessa vida tem um ponto ideal:
Quando a gente exagera, acaba passando mal
Até mesmo chocolate
Vá com calma, meu rapaz
Vai doer sua barriga
Se você comer demais
O calor exagerado
Pode mesmo te queimar
Mas um pouco é necessário
Para a vida se animar
Tudo tudo nessa vida tem um ponto ideal:
Quando a gente exagera, acaba passando mal
O calor na dose certa
É melhor pra passear
E nas férias ir à praia
Ficar de papo pro ar
O calor é importante
Pra gente se alimentar
Tem comida nessa vida
Que ocê tem que cozinhar!
Tudo tudo nessa vida tem um ponto ideal...
PONTO IDEAL
Tudo tudo nessa vida tem um ponto ideal:
Quando a gente exagera, acaba passando mal
Até mesmo chocolate
Vá com calma, meu rapaz
Vai doer sua barriga
Se você comer demais
O calor exagerado
Pode mesmo te queimar
Mas um pouco é necessário
Para a vida se animar
Tudo tudo nessa vida tem um ponto ideal:
Quando a gente exagera, acaba passando mal
O calor na dose certa
É melhor pra passear
E nas férias ir à praia
Ficar de papo pro ar
O calor é importante
Pra gente se alimentar
Tem comida nessa vida
Que ocê tem que cozinhar!
Tudo tudo nessa vida tem um ponto ideal...
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Boa sugestão

Por sugestão da Gleyce, além da versão tradicional, os cordéis "De que bicho estou falando?" e "Dentista Repentista" agora serão impressos também numa versão com o texto todo em letras maiúsculas e ligeiramente maiores. Isso facilita a leitura das crianças que estão aprendendo a ler. Ótima ideia, Gleyce: os pequenos novos leitores agradecem!
Cordéis Joseenses na TV
Na entrevista da TV,
na tarde de sexta-feira,
era tudo mesmo ao vivo
- que medo de dar gagueira...
Com o Rodrigo a meu lado,
falei do Jesus Pregado
- não falei nenhuma asneira!
- pessoal da TV Univap, obrigado pela força!
na tarde de sexta-feira,
era tudo mesmo ao vivo
- que medo de dar gagueira...
Com o Rodrigo a meu lado,
falei do Jesus Pregado
- não falei nenhuma asneira!
- pessoal da TV Univap, obrigado pela força!
sexta-feira, 2 de abril de 2010
O calor que há nessa terra
Canção feita em métrica de cordel-repente, para o BãoCantá (e quem mais quiser cantar):
O calor que há nessa terra
Faz a gente definhar
Tudo aqui tem cor de fogo
Dá quentura só de olhar
Tão fazendo até promessa
Para a chuva vir depressa
Pra colheita se salvar
Uma nuvem se aproxima
Faz o povo esperançoso
Mas é nuvem de poeira
Seca o peito, desgostoso
A comida já é pouca
Fica seca até a boca
Na maldade do tinhoso
Água quando existe aqui
Você não pode esbanjar
Ela é muito preciosa
Deve-se economizar
Ai, menina, que saudade
Só com força de vontade
Isso aqui posso aguentar
Minha amiga, a Asa Branca
Foi-se embora do sertão
Procurou melhor destino
Se encontrou eu não sei não
Quando a seca se acabar
Ela jura, vai voltar
Pra ajudar na plantação
Vou buscar minha menina
Eu já vou me retirar
Isso não é pro meu bico
Não sei como me arranjar
Levo a fé, levo a lembrança
Também levo a esperança
Dessa vida melhorar
O calor que há nessa terra
Faz a gente definhar
Tudo aqui tem cor de fogo
Dá quentura só de olhar
Tão fazendo até promessa
Para a chuva vir depressa
Pra colheita se salvar
Uma nuvem se aproxima
Faz o povo esperançoso
Mas é nuvem de poeira
Seca o peito, desgostoso
A comida já é pouca
Fica seca até a boca
Na maldade do tinhoso
Água quando existe aqui
Você não pode esbanjar
Ela é muito preciosa
Deve-se economizar
Ai, menina, que saudade
Só com força de vontade
Isso aqui posso aguentar
Minha amiga, a Asa Branca
Foi-se embora do sertão
Procurou melhor destino
Se encontrou eu não sei não
Quando a seca se acabar
Ela jura, vai voltar
Pra ajudar na plantação
Vou buscar minha menina
Eu já vou me retirar
Isso não é pro meu bico
Não sei como me arranjar
Levo a fé, levo a lembrança
Também levo a esperança
Dessa vida melhorar
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Simpósio Internacional de Comunicação e Cultura na América Latina
Fabiana, Maria Emilia, Melissa, Renata, Gedivan, Sérgio, Vera, Weber, William... como é bom encontrar interlocutores como vocês!
Espero que esse encontro tenha sido o ponto de partida pra boas interações.
Weber: já tens um início de coleção de cordel, né? quero trocar ideias, acho que teu tema de pesquisa pode dar cordel novo.
Gedivan: muito obrigado pelo seu livro e pelo cordel do Edmilson!
Espero que esse encontro tenha sido o ponto de partida pra boas interações.
Weber: já tens um início de coleção de cordel, né? quero trocar ideias, acho que teu tema de pesquisa pode dar cordel novo.
Gedivan: muito obrigado pelo seu livro e pelo cordel do Edmilson!
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