Varal de Cordéis Joseenses

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(Sugestões de temas são bem vindas!)



sábado, 17 de fevereiro de 2018

No cordel mando meu grito: INTERVENÇÃO É O CACETE!

(décimas de cordel para questionar e combater a intervenção federal/militar no RJ)


Mostra o Rio de Janeiro
com seu samba lá do morro
que recusa o mau socorro
do vampiro interesseiro.
Previdência ou pardieiro?
Com certeza, sem mistério,
vamos mostrar como é sério
este valor: LIBERDADE.
Segurança de verdade
não se faz com Ministério!

Caos em pleno carnaval?
Essa treta é planejada
e a mídia segue comprada:
alega ser bem normal
a intervenção federal,
pois segurança é importante...
O golpista meliante,
com grana e bomba na mão,
parte pra intimidação
achando que se garante.

Verdade (mal) escondida:
traficante ri sozinho
se o governo faz showzinho
com as tropas na avenida.
A droga é sempre vendida!
Não queremos cacetete
nem fuzil, nem capacete
para intimidar o povo.
Esse enredo não é novo...
Intervenção é o cacete!

Pra ditadura desnuda,
isso é só mais um ensaio,
mas nessa história não caio:
intervenção não ajuda!
Jogo de cena não muda
a realidade inteira:
governo arma ratoeira
e as pulgas seguem contentes.
Pede-se ações diferentes
para a nação brasileira!

A nossa sociedade
quer de volta a Educação
que foi parar no lixão
ou passa necessidade.
Em toda e qualquer cidade,
o combate à violência
requer mais inteligência:
a receita universal
é a INCLUSÃO SOCIAL
- tudo o mais é vã demência.


Paulo Roxo Barja

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

CJ 81 - Cordel das Superstições...

Saindo do forno, com lançamento ainda em fev/2018, o Cordel Joseense 81


Vamos fazer um cordel
cheio de superstição:
sempre tem uns que acreditam,
outros já dizem que não;
tem quem aceite na boa e
quem provoque discussão (...)


Vendas & encomendas pelo tel. (12) 99129-3335



sábado, 10 de fevereiro de 2018

Décima com o mote: Tudo isso, a meu ver, é Poesia

(mote fornecido por Moreira de Acopiara)



O suor produzido no trabalho;
o arco-íris que sai depois da chuva;
o perfume que vem do cacho de uva;
o trinado emitido lá do galho;
as crianças brincando no assoalho;
os adultos que creem numa utopia;
a passista que samba noite e dia;
as mãos firmes da boa cozinheira;
cada banca de fruta numa feira
- TUDO ISSO, A MEU VER, É POESIA.

P.R.Barja