Varal de Cordéis Joseenses

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(Sugestões de temas são bem vindas!)



terça-feira, 30 de março de 2010

Severinos


Foto: Zezé de Oliveira

Apresentação da peça "Severinos" (adaptação de "Morte e Vida Severina", do João Cabral), em 2000. No debate depois da peça, rolou uma discussão da qual nem me lembro. Mas a trupe era unida...! Já na hora da cerveja, fiz o pronunciamento:

Veja lá, meus cumpanheiro
Essa voz é inimiga
Cria encrenca no terreiro
Não ajuda e traz intriga
Eu não acho isso direito
Semear o preconceito
Nas palavras que se diga

Mestre Apolinário, João e turma: saudades!

sábado, 27 de março de 2010

20 histórias

Saindo da banca de mestrado do meu aluno Sérgio, nesta sexta-feira, fiz as contas:
com ele, são agora 20 mestres que tive a felicidade de ajudar a formar, sempre em processo colaborativo, aprendendo tanto quanto ensinando (às vezes mais aprendendo mesmo).

Jociely, Cláudia e Débora: sempre um sorriso no rosto

São vinte orientações
Vinte mestres pelo mundo
Estudos e medições
Trabalho sempre fecundo
Cada um com sua história
Vivendo sua trajetória
E melhorando este mundo

Paula, Fernanda, Francisco, Leandro, Fábio, Rodrigo, Simone, Vanda, Cláudia, Cris,
Débora, Jociely, Rita, Salvador, Sérgio Oliveira, Bozza, Viviane, Ana, Antonio, Sérgio Carvalho: obrigado pela confiança!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Um Dia Ouvi a Lua



Texto do mestre: Luís Alberto de Abreu
Direção: Eduardo Moreira
Com Adriana Barja, Ana Cristina Freitas, André Ravasco, Andréia Barros, Caren Ruaro e Wallace Puosso

Fui assistir essa peça
Fiquei muito emocionado
O Luís Alberto de Abreu
É um sujeito iluminado
Borda palavras em ouro
Bem na beira do tablado!

Escrevo ainda sob a emoção deste ensaio aberto, dia 24 de março de 2010... obrigado a todos vocês, queridos amigos da Cia Teatro da Cidade, por toda essa beleza!

Adivinhas em cordel

Nas apresentações, normalmente mesclo histórias/cordéis com música folclórica, mas é sempre legal ter espaço pra algumas adivinhas.
Do cordel "De que bicho estou falando", segue uma delas:

Essa dona é de lascar:
Quando vejo não agüento.
Como pode além de tudo
Querer um bom casamento?
Dizem que ela é mentirosa,
Eu acho que é horrorosa
- mas que bicho mais nojento! ___________

- E aí? Adivinha? Para adquirir um ou mais folhetos com adivinhas como essa, escreva: paulobarja@ig.com.br

terça-feira, 23 de março de 2010

Nasce o cordel "A Raposa e os Peixes"


Baseado num conto popular que tem muitas versões circulando pelo mundo todo (há inclusive uma versão publicada pelos Irmãos Grimm), segue a primeira estrofe:

Uma história bem antiga
eu li num livro uma vez,
achei muito divertida
e vou contar pra vocês:
fala sobre uma raposa
que em vez de um peixe, quis 3!
(...)

- Quer conhecer esta história?
Para adquirir Cordéis Joseenses, escreva: paulobarja@ig.com.br

segunda-feira, 22 de março de 2010

Achados & Perdidos...

Acabo de achar um pedaço de papel com o que poderia ter sido a estrofe inicial para o cordel "Santos Dumont do Brasil". Por curiosidade, aqui vai:

A virtude da promessa
é pôr vida em movimento.
Muitas vezes criadores,
homens de grande talento,
prometem para si mesmos
construir um novo invento.
(...)

No cordel, acabei substituindo essa estrofe por:

Das riquezas brasileiras,
a maior é sua gente:
quando inventa, um brasileiro
faz melhor, faz diferente
na terra como no céu
e no frio como no quente.
(...)

domingo, 21 de março de 2010

Capa da vez: Plantação de Passarinhos



Obrigado, Prof. Lencioni!

Um soneto...

(...porque nem só de cordel vive o homem)

SONETO DE SAÚDE (III)

Nem tudo se avalia nesta vida
usando critérios quantitativos.
Parâmetros por vezes subjetivos
nos contam que uma alma está ferida.
Como dar números para uma dor ?
Um questionário é uma tentativa.
Para manter a fé e a mente ativa,
tomamos qual concentração de Amor ?
O número nos serve: é ferramenta,
mas não é ele o mote principal.
Mais vale interpretar cada sinal
desse organismo que a doença enfrenta.
Na vida nada vale “0” ou “100”.
Remédio é tudo aquilo que faz bem.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Cordel da vez: João Sem Medo

Certa vez li num folheto
de Manoel Apolinário
uma história impressionante,
caso mesmo extraordinário;
conto agora do meu jeito
- vou tentar fazer bem feito
para honrar o meu salário.

Era uma vez um sujeito
destemido, corajoso
que por essa qualidade
ficou até bem famoso.
Não tinha medo de nada:
nem casa mal assombrada,
nem animal perigoso.

(...)

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- Para adquirir um ou mais folhetos, escreva: paulobarja@ig.com.br

O que é o Cordel



O cordel é uma poesia
Altamente popular
No Brasil chegou faz tempo
No Nordeste foi morar
Tem muita sonoridade
E dá na gente a vontade
de em voz alta declamar.

Sendo curtinho e barato,
Dá pra ler e pra guardar
A leitura nos diverte
E põe a gente a pensar
Fala de tudo que é tema:
Vida, notícia, dilema
- Tudo se pode contar.