Prezados, trago aqui minha modesta contribuição a uma discussão importante iniciada pelo grande Marcos Mairton no blog "Mundo Cordel", que vale uma visita - aliás, muitas.
Trata-se da questão "Cordel como trabalho escolar" - e, associada a esta, a ideia de realizar oficinas de cordel.
Acho que oficina de cordel é sempre válida, no que se refere à motivação para conhecer mais essa arte. Permite despertar o interesse por este tipo de literatura, para que se leia e pesquise cada vez mais o cordel. "Formar bons cordelistas" é algo que nem a melhor oficina deve ter a pretensão de fazer, pois seria o análogo de dizer que uma escolinha de futebol forma bons jogadores, o que depende muito mais do material humano que da própria oficina ou escola.
Dito isso, vamos à escola propriamente dita: acho que o aspecto lúdico é mesmo essencial no cordel para crianças; pressionar ou "forçar" crianças para que criem cordel é algo complicado, pois tudo que vira obrigação perde o charme para a criança (e para a maioria dos adultos também).
Penso que o professor deve ter sensibilidade para deixar fluir o caráter lúdico da iniciativa. A criança tem que sentir vontade de ler, curtir cordel e, se for o caso, fazer o seu. Nesse sentido, quero deixar registrado que já vi professoras fazendo muito bem esse trabalho de incentivo ao mergulho lúdico no universo do cordel - o que é particularmente importante por aqui, no Sudeste, onde muita gente está ainda descobrindo este tipo de literatura.
Dito isso, vamos à escola propriamente dita: acho que o aspecto lúdico é mesmo essencial no cordel para crianças; pressionar ou "forçar" crianças para que criem cordel é algo complicado, pois tudo que vira obrigação perde o charme para a criança (e para a maioria dos adultos também).
Penso que o professor deve ter sensibilidade para deixar fluir o caráter lúdico da iniciativa. A criança tem que sentir vontade de ler, curtir cordel e, se for o caso, fazer o seu. Nesse sentido, quero deixar registrado que já vi professoras fazendo muito bem esse trabalho de incentivo ao mergulho lúdico no universo do cordel - o que é particularmente importante por aqui, no Sudeste, onde muita gente está ainda descobrindo este tipo de literatura.
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