Foi há mais de 10.000 anos
que nasceu a agricultura;
no ínício, convencional,
talvez sem muita fartura
- mas havia menos fome
e a comida era mais pura.
Após a Segunda Guerra,
a “Verde Revolução”
parecia para muitos
caminho pra solução,
mas se mostrou, na verdade,
uma grave imposição.
Empresas e até governos
venderam “modernidade”:
agrotóxico e trator
vieram da urbanidade;
fizeram do agricultor
um escravo da cidade.
Um dos problemas mais sérios:
semente patenteada!
É uma armadilha perversa
- deixa a produção atada
às grandes corporações
da iniciativa privada.
Para se tornar “moderno”,
o agricultor foi ao banco
para contrair empréstimos,
mas eu tenho que ser franco:
tome cuidado, meu povo,
pra não passar cheque em branco!
Com tanta tecnologia,
houve o endividamento,
gerando em muitas famílias
do campo um novo lamento
- e fugir para a cidade
aumentava o sofrimento:
moradia inadequada
sem espaço pra plantar;
custo social bem alto
- é preciso repensar!
(sem haver reforma agrária,
isso não vai melhorar)
Para virar esse jogo,
surge a AGROECOLOGIA
respeitando a tradição
e a força do dia-a-dia:
caminho reconhecido
pela Sociologia.
Caminho autossustentável
com menos insumo externo
garante a independência
no verão como no inverno.
Produção menor, quem sabe,
Mas com equilíbrio interno.
P ara manter a saúde,
B em como o meio ambiente,
A groecologia chega
R espeitando corpo e mente:
J untando, com harmonia,
A Natureza e a gente!
Nenhum comentário:
Postar um comentário