Em contato com amigos queridos que são professores da UENF, surgiu a ideia de construir um cordel para registrar a história e o momento daquela instituição. Assim, os Cordéis Joseenses somam-se à luta pela valorização da UENF e de todos os trabalhadores universitários: #UENFresiste!
História, muitos
o dizem,
existe é pra se
contar,
mas também pode
servir
para
conscientizar;
o que vou contar
agora
vai fazer você,
na hora,
a nossa causa
apoiar.
Essa História
começou
com a Constituição
Estadual de 89,
que previa a
criação
de uma
universidade
em Campos e
outras cidades
- isso não foi
fácil, não...!
Muita gente se
esforçou,
gerando até
alarido:
milhares de
assinaturas
embasaram o
pedido
que a Assembleia
aprovou
e o governo
sancionou
- conquista do
povo unido!
Uma universidade
estadual
nasceria:
era a Norte
Fluminense,
razão dessa
cantoria.
A década de 90
começava assim
sedenta
de Ciência e
melhoria.
Com a eleição de
Brizola
para o governo do
Rio,
o projeto da UENF
grande impulso
conseguiu
com mestre Darcy
Ribeiro,
espírito
pioneiro,
grande orgulho do
Brasil.
Darcy tinha no
currículo
a grande UnB
e outras
universidades
que até hoje a
gente vê
pela América
Latina
com pesquisa e
disciplina,
eu garanto pra
você.
Darcy, muito
experiente,
abraçou o
desafio;
criar, projetar a
UENF
mexeu demais com
seu brio
e ele fez, com
grande afeto,
seu mais radical
projeto
aqui mesmo, no
Brasil.
“Um modelo
inovador”,
nisso Darcy foi
enfático:
em vez de
departamentos,
laboratórios
temáticos
e
multidisciplinares,
para ampliar os
olhares
de teóricos e
práticos.
Em 92, nasceu
a Fundação
Estadual
Norte Fluminense;
tinha
uma missão sem
igual:
manter a UENF sem
falta
e implantar um
Parque de Alta
Tecnologia,
afinal.
Dentre todas do
Brasil,
foi a UENF a
pioneira
a contratar só
doutor
para ali seguir
carreira.
Pesquisa e
pós-graduação
garantem sua
posição
na educação
brasileira.
O ano de 93
é preciso
destacar:
foi quando se
iniciou
na UENF o
vestibular.
Dia 16 de
agosto...
“Cada aluno no
seu posto,
que a aula vai
começar!”
Em dezembro desse
ano,
mais uma
conquista vinha:
instalada em
palacete
doado por
Finazinha,
surge a Casa de
Cultura
em formosa
arquitetura
como ali mesmo
convinha.
No fim de 2001,
uma significativa
vitória:
autonomia
(que bom!)
administrativa
e a UENF muda seu
nome:
“Darcy Ribeiro”
não some
nunca mais:
memória viva!
A luta da
autonomia
foi de todos:
professores,
várias turmas de
estudantes,
centenas de
servidores...
Uma fase ali
findou-se;
nova etapa
iniciou-se
- novos desafios
e cores.
A UENF
consolidou-se
buscando
aproximação
com prefeituras e
agências
de fomento e
formação,
bem como
universidades,
outras tantas
entidades
e empresas, sim,
por que não?
Em 2003, a UENF
foi o Destaque do
Ano
na Iniciação
Científica:
seus bolsistas,
sem engano,
chegavam até o
mestrado
e também ao
doutorado.
Pesquisar: esse
era o plano!
Segundo o
regulamento,
a instituição a
vencer
precisava abrir
espaço
pra outras, sem
concorrer.
A UENF, já
premiada,
busca então outra
empreitada
e volta a
surpreender:
No ano de 2008,
ganha o Prêmio
Nacional
de Educação em
Direitos
Humanos.
Sensacional:
várias
organizações
reconhecem as ações
da UENF em nível
global.
Chegando 2009,
de novo a UENF,
prolífica,
ganha o Destaque
do Ano
na Iniciação
Científica,
comprovando a
excelência
do desempenho em
Ciência
e a formação
magnífica.
Por 4 anos
seguidos,
a UENF foi
colocada
numa lista das
melhores
pelo MEC
elaborada,
graças ao seu
IGC,
que eu explico
pra você
de forma
simplificada.
(É o IGC que
avalia
qualidade em
graduação
e também de toda
a pós
feita na
instituição.
Índice Geral de
Cursos
- se você prestar
concursos,
não esqueça disso
não...)
No IGC/2011,
a UENF foi a
melhor
em todo o Estado
do Rio:
isso sabemos de
cor.
E é por tanta
história boa
que essa eu luta
em nós ressoa
e nosso apoio é
maior.
Com a crise
financeira
- e política - no
Rio,
muitos problemas
vieram
e a UENF então se
viu
correndo risco
real
de prejuízo
fatal.
Cadê a verba?
Sumiu!?
Em 2016
parou de haver o
repasse
de recursos do
governo
à UENF, gerando
impasse.
Pela Norte
Fluminense
teve até
campanha: pense
e a universidade
abrace!
Ainda no mesmo
ano,
suspendeu-se
atividade
da empresa de
segurança
dentro da
universidade
por atraso em
pagamento:
é esse o maior
tormento
da atual
realidade.
Mesmo vivendo
esse drama,
o trabalho segue
em frente
com busca de
alternativas
que abram
caminhos pra gente.
No hospital
veterinário,
um exemplo
extraordinário:
arraiá
beneficente!
As ações são
mesmo muitas,
merecem
noticiário:
mesmo ocorrendo
os atrasos
em cada verba e
salário,
é tanta
iniciativa
de gente boa e ativa
que nem cabe no
inventário!
Quando a gente
tem história,
tem mais é que
resistir:
diante dos
desafios,
não podemos
desistir.
Ninguém aqui está
sozinho.
A UENF mostra o
caminho:
união para seguir!
P.R.Barja
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